sábado, 17 de março de 2012

Funcionário da FUNAI vende madeira, abusa de indígenas e sequestra benefícios sociais há mais de 5 anos. Continua recebendo salário e aprontando!

Os índios Ka’apor e os Awá-Guajá estão aguardando até hoje o resultado de uma denúncia feita há mais de 6 meses contra um funcionário da FUNAI que atua na T.I. Alto Turiaçu. Esse senhor, conhecido como Francisco, residente na cidade de Araguanã, a 340 km de São Luis, na BR 316, acumulou uma ficha tão suja que faz inveja a muitos bandidos. Funcionário federal, pago com dinheiro público para dar proteção aos índios e fazer respeitar seus direitos, há mais de 5 anos vem prejudicando esses povos e o seu patrimônio. O funcionário está sendo acusado de desviar sistematicamente vários benefícios sociais de indígenas (aposentadorias, auxílio aternidade, bolsas...). Como se isso não bastasse ele leva cachaça à aldeia, embebeda várias mulheres Awá e Ka’apor para ter, posteriormente, relações sexuais com elas. Esperto, ele organiza tudo isso toda vez que as lideranças estão da aldeia. Outra grave acusa é a de intermediar venda de madeira para madeireiros da região de Zé Doca, Buriticupu, etc. Toda vez que é descoberto em suas façanhas, - e isso ocorre requentemente, - ele some por um período, para voltar mais tarde quando já conseguiu ‘amansar’ com vários estratagemas os indígenas mais revoltados.

Todas essas denúncias são de conhecimento do Ministério Público Federal e da própria FUNAI em Imperatriz. Esta pediu, na ocasião, que a Corregedoria apurasse o comportamento indecoroso e as atividades ilegais do funcionário, mas até o presente momento não se sabe em que pé está a situação. Até hoje não foi dada alguma satisfação aos indígenas. Espera-se que o Coordenador da FUNAI em Imperatriz, Júlio Pinho, que assumiu recentemente, moralize o ambiente. Faça uma bela faxina dentro de casa, e se comprometa em pôr fim ao vergonhoso comércio de madeira em terras indígenas. Mesmo que para isso tenha que se confrontar com algumas minorias indígenas envolvidas diretamente nessas atividades ilegais.

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