quarta-feira, 3 de outubro de 2012

As vítimas do 'novo' milagre desenvolvimentista brasileiro

Nessa nova investida desenvolvimentista brasileira lembrei-me do sempre atual livro de Shelton Davis 'As vítimas do milagre' escrito nos anos '70. Atualmene mudam as abordagens metodológicas, mas permanecem os efeitos e os impactos deletérios de um desenvolvimentismo compulsório e descontroado sobre as populações indígenas do País.
'Estudo elaborado pelo Observatório dos Investimentos na Amazônia, iniciativa do Instituto de Estudos Socioecômicos, deixa claro que os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), provocarão grandes transformações nos modos de vida e nos territórios onde vivem cerca de 30 povos Indígenas na região amazônica Desde 2007, os investimentos do programa somam cerca de R$ 45 bilhões para construção de estradas e usinas hidrelétricas (UHE) apenas nas regiões Norte e Nordeste, onde encontra-se a maioria dos povos indígenas. O estudo mostra que há no PAC a previsão de se construir 82 estradas e hidrovias, sendo 37 no estado do Amazonas, 14 em Rondônia, e 10 no Pará. Dessas 82 obras, ao menos 43 projetos de larga escala afetam pelo menos uma Terra Indígena, comprometendo a floresta, a biodiversidade e os modos de vida das populações'. (Fonte: IHU)

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