segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sínodo dos bispos em Roma: não vai ser dessa vez!

Os bispos expressaram preocupação com uma "apostasia silenciosa" dos fiéis que se afastam da Igreja. Com lucidez, levaram em consideração "a credibilidade das instituições eclesiais", "a excessiva burocratização das estruturas institucionais", a "insuficiência numérica do clero", "celebrações litúrgicas formais, ritos repetitivos", ou, ainda mais preocupante, a falência da Igreja "em dar respostas adequadas aos desafios" do momento.  Pode-se   citar a atitude com relação aos divorciados em segunda união, sempre oficialmente excluídos da comunhão durante a missa, a doutrina da Igreja sobre a contracepção, a procriação assistida, a moral sexual em geral, a distinção dificilmente compreensível entre a "acolhida" reservada aos homossexuais e a condenação persistente da homossexualidade, ou, em outro registro, a recusa categórica de Roma a abrir o debate sobre o celibato dos padres ou sobre o acesso das mulheres ao presbiterato...Mas o abandono da rigidez certamente não virá desse papa, e sem dúvida nem daquele que o sucederá. De quem, então?

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