segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ADEUS 2012! FAÇAMOS ACONTECER O 2013!



Quem de nós nunca prometeu que iria mudar na vida? Que faria tudo para superar aquelas dependências e vícios que o mantinham escravo? Que iria ser mais atencioso e mais amoroso para com as pessoas que vivem ao nosso lado?  Quem de nós nunca prometeu que a ‘partir de hoje’ seria outra pessoa e que ‘nunca mais faria o que vinha fazendo’?  E que escreveria uma página nova e inédita da sua história? Quantas vezes não se sentiu culpado por ter que admitir que, afinal, foi fraco porque não conseguiu cumprir com algo que havia prometido a si mesmo e aos outros? Quantas vezes diante das nossas fragilidades e impotências invocamos o poder de intervenção onipotente de quem poderia operar aquelas transformações de que nós nos sentíamos incapazes de realizar? Hoje, ao apagar das luzes do ano 2012 podemos correr o perigo de entrar numa lógica um tanto perversa. A lógica do voluntarismo exacerbado e do enfrentamento pessoal e solitário, contra uma parte de nós mesmos que não aceitamos. Ou que não queremos reconhecê-la como algo próprio e específico do ser humano. Mas também podemos entrar na lógica de quem delega a outros a missão e a responsabilidade exclusiva de fazer as coisas acontecerem. Para si e para o mundo. Por acharmos que na nossa insignificância seríamos incapazes de realizar o que desejamos intimamente. Ao nascer do novo sol do ano de 2013 é preciso sermos ousados conosco e com a história. Uma história que é feita unicamente por nós humanos. Que terá o rosto e os rumos daqueles homens e mulheres que não esperam que um enigmático destino os conduza por caminhos e direções não desejadas. Que compreende que podemos ser autores ousados de projetos afirmativos e esperançosos em favor de valores universais, ou vítimas pusilânimes de interesses e ambições pessoais ou de grupo que nos autodestroem. O Deus de Jesus de Nazaré representa hoje, simbolicamente, a ‘Fonte Inspiradora e Iluminadora’ de quantos acreditam que juntos podemos transformar e defender a vida na sua multiplicidade e plenitude. Não mediante um esforço pessoal e titânico, mas como um caminhar permanente e paciente de construção, organização, re-motivação, apoio recíproco....E da contemplação antecipada de que, afinal, os novos céus e as novas terras já são ‘visíveis’ no novo horizonte. Feliz 2013!

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