sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Francesco renuncia às férias, prepara reformas e nova encíclica sobre a pobreza, e promove estudos sobre 'tráfico de seres humanos'

Em um mês, a encíclica publicada pelo Papa Francisco e escrita ‘a quatro mãos’ com Bento XVI, vendeu na Itália mais de 200 mil cópias: "Lumen fidei" é um verdadeiro sucesso de vendas. Nesse meio tempo, o Papa trabalha outros textos. Em seu verão no Vaticano - tendo renunciado às férias em Castel Gandolfo - o Pontífice se dedica aos planos de reforma da Cúria e do IOR. Na escrivaninha, esboços e manuscritos em preparação: a exortação apostólica sobre a nova evangelização e o projeto da nova encíclica sobre a pobreza, a "Beati pauperes". Já a nova encíclica, a "Beati pauperes" (Beatos os pobres) será centrada no tema da pobreza – tão querido ao Papa da “Igreja pobre e para os pobres”. Ao mesmo tempo Francisco, encarregou a Pontifícia Academia das Ciências e a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, junto à FIAMC (Federação Mundial das Associações Médicas Católicas), de organizar para os dias 2 e 3 de novembro próximo um grupo de trabalho preparatório para analisar o tráfico de seres humanos e a escravidão moderna e estabelecer tanto a real situação, quanto um plano de ação para combatê-los. “Ninguém pode negar que o tráfico de seres humanos constitui um terrível delito contra a dignidade humana e uma grave violação dos direitos humanos fundamentais", afirmou Dom Sorondo, “e que, neste novo século, serve para a criação de patrimônios criminosos”. O Concílio Vaticano II já afirmava que "a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e de jovens, ou ainda as ignominiosas condições de trabalho, com as quais os trabalhadores são tratados como simples instrumentos de ganho, e não como pessoas livres e responsáveis" são "vergonhosas", "prejudicam a civilização humana, desonram aqueles que assim se comportam" e "ofendem grandemente a honra do Criador". O aumento alarmante do comércio de seres humanos é um dos prementes problemas econômicos, sociais e políticos associados ao processo de globalização. É uma grave ameaça para a segurança de cada nação e uma inadiável questão de justiça internacional.(Fonte: Rádio Vaticano)

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