sábado, 3 de agosto de 2013

Mutirão carcerário poderá solucionar parcialmente superlotação nos 'calabouços' do Maranhão!

O juiz José Roberto de Paula, da Vara das Execuções Penas e o promotor de justiça Pedro Lino da Silva Curvelo, desmascararam para a população, toda a verdade do Sistema Carcerário de São Luís. Informações fabricadas pela Secretaria de Comunicação do Estado e os sofismas alardeados através da mídia por gestores da Sejap, foram totalmente desmascarados pela justiça e o ministério público.  Nenhum rastro de ressocialização foi encontrado, muito pelo contrário, o desrespeito a  dignidade e aos direitos humanos se constituem na realidade das unidades prisionais da capital. Os discursos com expressões recheadas de vaidades megalomaníacas se perderam tal qual o vento e a frustração com a verdade vindo a tona, talvez possa  mudar totalmente a administração e até mesmo o comportamento dos gestores, caso estejam dispostos a descer do pedestal e  efetivamente com humildade e respeito possam  trabalhar dentro de uma administração moderna e participativa.
Com a constatação pelo Tribunal de Justiça de que três mil presos aguardam julgamento em todo o Maranhão e a terrível superlotação que originam fugas e assassinatos e a necessidade urgente de uma solução para a problemática, bem que poderiam ser feitas gestões junto ao Conselho Nacional de Justiça para a realização de um  mutirão carcerário em nosso Estado, como recentemente o CNJ anunciou para o Amazonas. O Ministério Público deve pedir ao judiciário a instauração de procedimentos contra o Governo do Maranhão, que inclusive vem postergando Termos de Ajustes de Condutas. O mais grave em tudo isso é que o Sistema Penitenciário do Maranhão recebe muitos recursos federais e a sua aplicação não é bem transparente. Mensalmente são milhões de reais destinados exclusivamente  para serviços  terceirizados, principalmente na utilização de pessoas totalmente despreparadas e sem um mínimo de qualificação para o exercício de atividade específica de agente penitenciário. (Fonte: Blog do Aldir Dantas)

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