sábado, 7 de setembro de 2013

Católicos dos EUA dizem não a Francesco e querem GUERRA. Quem nos defenderá desses 'defensores da humanidade'?

Todos os católicos no cume da administração Obama são a favor da intervenção militar na Síria. E no conjunto do mundo católico estadunidense, a convocação do Papa também teve um fraco eco, em que pese o convite dos bispos dos EUA a não apoiar o presidente. Ainda não se sabe se e qual efeito a convocação dos bispos poderá ter sobre o voto do Congresso, que de qualquer forma não será vinculante para Obama. O presidente Obama apresenta uma propensão bélica que não o diferencia de seu predecessor George Bush Jr. Do mesmo modo que Bush é lembrado como a pessoa que muito comprometeu a presença cristã no Iraque, Obama – que inclusive no início de seu mandato foi elogiado por seu realismo cristão, por parte de um eminentíssimo teólogo como o cardeal Georges Cottier – poderia ser lembrado como o presidente que fragilizou de maneira radical as históricas comunidades cristãs da Síria. Apoiando a intervenção militar, de forma unânime, alinharam-se políticos católicos do Partido Democrata como Joe Biden, John Kerry e Nancy Pelosi, respectivamente, vice-presidente dos Estados Unidos, secretário de Estado e chefe dos democratas no Congresso. O ministro de Defesa, Chuck Hagen, também é favorável ao ataque militar na Síria, agora é episcopaliano, além de ser um ex-republicano, também é um ex-católico. Em resumo, os não poucos católicos presentes no cume das instituições e nos lugares chave da administração Obama, parece que não se comoveram diante do dramático convite lançado no domingo, 1 de setembro, pelo papa Francisco. Assim como também o conjunto do mundo católico dos Estados Unidos parece não ter brilhado por sua prontidão em responder ao convite do Papa.

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