quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Diretos Humanos - Em Brasília foi aberto o Fórum Mundial dos Diretos Humanos para conter a nova onda de racistas e intolerantes

 “Não vamos recuar em nossos direitos. A defesa da vida e da dignidade da pessoa humana é algo elementar para a sociedade e para a democracia”, afirmou o presidente do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, Rildo Marques na abertura do Fórum Mundial dos Direitos Humanos (FMDS), promovido pelo governo brasileiro, e que foi aberto nesta terça (10), em Brasília (DF. Destacou também que a realização do Fórum é uma resposta política às forças conservadores que têm tentado retirar direitos recentemente conquistados no Brasil e impedir o avanço da luta pelos direitos humanos. O presidente do MNDH lembrou que, nos últimos anos, o Plano Nacional de Direitos Humanos vem sofrendo duros ataques, com proposições no Congresso de matérias como a redução da maioridade penal e a volta da internação de doentes mentais, inclusive de forma compulsória, de projetos como o de “cura gay” e dos ataques às demarcações de terras indígenas. O Fórum vem contando com a presença de 5.987 pessoas de diferentes segmentos sociais de diversos países, e se apresenta como um espaço de debate público sobre Direitos Humanos, no qual serão tratados seus principais avanços e desafios com foco no respeito às diferenças, na participação social, na redução das desigualdades e no enfrentamento a todas as violações de direitos humanos. Até a próxima sexta (13), o Fórum promove diversas conferências, mesas-redondas, seminários e atividades artísticas e culturais, todas elas elaboradas em parceria do governo com a sociedade. São 128 convidados, entre conferencistas e debatedores, incluindo intelectuais e ativistas como Tariq Ali, Baltazar Garzón, Leonardo Boff, Catalina Botero, Ela Wiecko, Paulo Vannuchi, Márcio Pochmann, João Pedro Stédile, Enriqueta Estela Barnes de Carlotto, Emir Sader, Frank La Rue, Leonardo Sakamoto e Arundathy Roy.

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