sábado, 15 de fevereiro de 2014

Breves e dramáticas do mundo!

Nigéria: a violência de cada dia
Um grupo de milicianos fundamentalistas do Boko Haram atacou cidade de Konduga, no Estado norte-oriental de Borno, na terça-feira, 11 de Fevereiro, deixando mais de 50 mortos e centenas de habitações incendiadas.Os extremistas incendiaram casas e lojas, a atirar contra os habitantes que procuravam fugir em direcção ao mato. As vítimas identificadas são cinquenta e uma, mas o número pode ser muito maior. Antes de se afastar imperturbável da localidade do assalto, o grupo terrorista Boko Haram raptou cerca de vinte meninas de uma escola.

Ameaças à liberdade religiosa.
O observador permanente da Santa Sé na ONU denunciou o aumento das ameaças à liberdade religiosa em todo o mundo, durante um debate dedicado ao tema que decorreu no Capitólio, Washington (Estados Unidos da América). D. Francis Chullikatt, citado pelo portal de notícias do Vaticano, disse que as perseguições aos crentes estão a emergir “com uma frequência cada vez maior”, mesmo nas democracias ocidentais, como no caso das proibições legais de apresentar publicamente símbolos e imagens cristãs.O responsável alertou, em particular, para a situação no Médio Oriente, cujas comunidades cristãs enfrentam situações de violência e de exclusão social.

Risco de genocídio na República Centro-Africana -
Para o Arcebispo de Bangui, capital da República Centro-Africana, “aqueles que se dizem cristãos e pertencem aos ‘anti-balaka’ não devem acreditar ser coerentes com sua fé. Não se pode dizer ser cristão e depois matar seu irmão, queimá-lo, aniquilá-lo. Não se pode dizer que é cristão e expulsar o próprio irmão”.Dom Dieudonné Nzapalainga ainda condenou as ações das milícias anti-balaka, com frequência descritas como “cristãs”, responsáveis por violências contra os muçulmanos, que obrigaram milhares de pessoas a fugir. O arcebispo de Bangui manifestou também a sua preocupação pela onda de violência que se vive na República Centro-Africana, temendo que possa vir a ocorrer “um verdadeiro genocídio”. Amnesty International denunciou a “limpeza étnica” em andamento em especial no oeste do país contra as comunidades muçulmanas, compostas por centro-africanos e por imigrantes provenientes de outros países africanos (Chade, em especial, mas também por estados mais distantes, como a Mauritânia). (Fonte: Além-Mar)

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