segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Eleições presidenciais - Marina não cospe no prato em que vem comendo!

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, realizou dezenas de palestras para as mais variadas instituições entre 2011 e 2014, com uma carteira de clientes que inclui grandes bancos, empresas e seguradoras. Após terminar a disputa da eleição presidencial na terceira colocação quatro anos atrás e deixar o Senado, em 2011, Marina abriu uma empresa em Brasília pela qual passou a receber por suas conferências. Entre abril de 2011 e maio deste ano, Marina ganhou R$ 1,6 milhão bruto com essas palestras, conforme revelou neste domingo (31) — o jornal Folha de S. Paulo. Ela interrompeu as atividades de palestrante após lançar candidatura neste ano e negocia com o PSB receber uma remuneração mensal do partido, segundo sua assessoria de imprensa. Marina foi contratada por bancos, como Santander e Crédit Suisse, pela multinacional Unilever e pela Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização). Foi remunerada ainda por palestras na Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia. O jornal O Estado de S. Paulo obteve os nomes de parte da carteira de clientes de Marina a partir de uma série de entrevistas no meio empresarial.
Os valores de cada palestra de Marina variam conforme o cliente. Da Fundação Dom Cabral, por exemplo, uma instituição privada de ensino de Minas Gerais, ela cobrou R$ 15 mil. O Conselho Federal de Contabilidade pagou R$ 33 mil a Marina. O Santander e o Crédit Suisse não revelam quanto pagaram pela palestra de Marina. 

Comentário do blogueiro – Em 2009 quando do Fórum Social Mundial em Belém a coordenação de Justiça nos Trilhos, IBASE, Justiça Global e outros suamos quatro camisas para tentar trazer para um debate sobre a questão da mineração na Amazônia e papel da VALE a senadora Marina da Silva. A assessoria dela nunca nos deu um retorno digno, até na hora de nos despachar. À época eu achava que ela era estrela demais para sentar entre os ‘coitados movimentos sociais’. Talvez eu tenha errado no diagnóstico: ela tinha um valor que nós, por não sermos Santander ou Crédit Suisse, não podíamos arcar! 

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