sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O próximo congresso nacional será o mais conservador desde a época da ditadura. Imaginem um presidente com o mesmo perfil!

Congresso deve se tornar mais reacionário. Deputados racistas, homofóbicos e contra o aborto estão entre os mais votados.No Congresso brasileiro, pautas como a descriminalização do aborto, a legalização das drogas, a luta por mais demarcação de terras indígenas ou a união homoafetiva não têm vez. E a situação tende a continuar igual ou pior na próxima legislatura que, para o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), se desenha para ser a mais conservadora desde a época da ditadura. Nas eleições deste domingo, o número de deputados ligados a forças sindicais diminuiu de 83 para 46. Por outro lado, deve crescer o número de parlamentares ligados à polícia, que passa para 55, um aumento de 30%. A bancada da bala defende mudanças como a redução da maioridade penal. Até o momento, o órgão já identificou 82 deputados, dez a menos que na legislatura anterior, que irão fazer parte da bancada evangélica, contrária ao aborto, mas o número deve aumentar, já que a análise preliminar só inclui os que tem “pastor” no nome ou se declaram abertamente evangélicos. E a Frente Parlamentar da Agropecuária, que busca um recrudescimento dos direitos indígenas previstos na Constituição também aumentará de 191 a 257 representantes."Isso se apresenta contraditório às bandeiras das manifestações do ano passado", afirma coordenadora da assessoria parlamentar e de imprensa do Diap. "Acredito que isso seja um reflexo do descrédito da política geral. As pessoas não participam e acabam seduzidas por um discurso contra tudo e contra todos", conclui.De fato, nomes como Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, que tiveram destaque na imprensa por declarações homofóbicas, tiveram muito mais votos do que nas eleições passadas. (Fonte: IHU)


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