quinta-feira, 12 de março de 2015

PP de Aécio, ops, do Rio Grande do Sul lidera a lista com o maior número de políticos investigados pela Lava-Jato. Inclusive, o racista Heinze!

A lista de políticos investigados na Operação Lava Jato, divulgada na sexta-feira 6, trouxe a infeliz ‘surpresa’ que ao Partido Progressista (PP), o quarto maior do Brasil lidera a lista com o maior número de políticos investigados no escândalo de corrupção na Petrobras. Ao todo, a lista traz 33 nomes ligados ao PP, sendo seis apenas do Rio Grande do Sul. O PP não é novo nesse tipo de liderança negativa e sem ser punido nas urnas e na justiça. Um exemplo é o deputado federal Luis Carlos Heinze, um dos cinco investigados do PP no Rio Grande do Sul pela Lava Jato. No início de 2014, Heinze foi premiado pela ONG inglesa Survival com o título de “racista do ano” graças a um discurso no qual dizia que “quilombolas, índios, gays, lésbicas” são “tudo que não presta”. No mesmo ano, Heinze venceu a disputa por uma vaga na Câmara Federal, sendo o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul, com mais de 162 mil votos. Agora, afirma ser inocente. Há tempos, o PP e o PSDB formam uma aliança vitoriosa no estado, responsável por eleger a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) e a senadora Ana Amélia (PP). Em 2014, por exemplo, o partido cedeu palanque a Aécio Neves no estado e assumiu a postura de oposição ao governo federal. O PP-RS tinha, inclusive, a promessa de fazer parte de um futuro governo tucano. "A base do núcleo de um futuro governo está representado aqui nesta foto: PSDB, PSB PP do Rio Grande e esse lado tão bom do PMDB, representado pelo candidato Sartori", disse Aécio em 18 de outubro passado. Na segunda-feira 9, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia manifestado pouca empolgação com a tese do impeachment. "Não adianta nada tirar a presidente", afirmou ele. "Se exauriu o modelo de presidencialismo de coalizão, que na verdade é um presidencialismo de cooptação. O sistema político está esgotado", disse. Aécio disse que não participará das manifestações do dia 15 para não reforçar a tese, falsa segundo ele, de que os protestos tratam-se de um "terceiro turno" das eleições presidenciais. Tem gente que ainda não entendeu que a corrupção é sistêmica e não se dá só em alguns setores, supostamente ligados ao governo. Limpeza já e para todos! 

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