quarta-feira, 6 de abril de 2016

Má notícia para o golpe: os loucos trazem de volta a lucidez!

A loucura tem um inimigo mortal. Ela mesma, quando se despe de suas sofisticações e surge diante dos olhos de quem, um minuto atrás, olhava-a como algo dentro da normalidade. É assim com as pessoas, a quem devemos respeitar e ouvir – ainda quando nos avisem de que elas “não batem bem”. Só quando seu transtorno se evidencia é que nos convencemos. há dois vídeos sendo exibidos nas redes.No primeiro, Marco Aurélio de Mello dá uma aula da serenidade e da respeitabilidade com que deve agir um julgador, resistindo às provocações vorazes e autoritárias de alguns de seus entrevistadores no Roda-Viva. No segundo, a senhora Janaína Paschoal, signatária do pedido de impeachment, vocifera de maneira chocante. Eles são um retrato do momento que estamos, felizmente, passando a viver.
Todos começam a perceber de que lado está a razão e o que fazem aqueles que a perdem, pelo ódio. O non-sense do golpe vai se desnudando, embora esteja evidente que o país não possa seguir paralisado por  ele. É perceptível que já não há a hegemonia do golpismo e e que o discurso da violência em nome de uma suposta moralidade trincou.Pela simples razão de que a violência é, em si, imoralíssimo. Por mais que a mídia não dê tréguas e ainda possam sair muitas surpresas dos centros de conspiração – o de Curitiba, o de Brasília e os de outras partes ainda ocultas – a percepção é que a curva virou. Daí, em parte, a exacerbação da violência, eis que ela se amplia quando míngua a capacidade de convencimento. (Fonte: O Tijolaço)

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