sexta-feira, 22 de abril de 2016

O mundo condena o golpe, só quem não foi educado a respirar democracia acha natural 367 calhordas cassar o mandato presidencial dado por 54 milhões de eleitores

Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para o continente, condenou a tentativa de golpe no Brasil; em um comunicado, a Cepal diz que o Brasil precisa respeitar o resultado das urnas, sob o risco de desestabilizar a democracia em todo o continente; "A soberania popular, fonte única da legitimidade numa democracia, foi entregue a Lula e em seguida à senhora presidente Rousseff, através de um mandato constitucional", disse; "Os eventos pelos quais passa o Brasil nos dias de hoje ressoam com força além de suas fronteiras e ilustram para o conjunto da América Latina os riscos e as dificuldades que a nossa democracia ainda está exposta", ressalta o texto
 
"O espetáculo deplorável da “assembléia de bandidos” de 17 de abril de 2016 impactou o mundo, e cristalizou a percepção de que o impeachment aprovado por 367 “bandidos” é uma violência contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Como o Brasil ofereceu este espetáculo deplorável ao mundo? Essa pergunta só pode ser respondida se anotado o papel determinante e fundamental da Rede Globo – secundada por outras empresas da mídia – e de setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal"; a afirmação é do colunista Jeferson Miola; ele frisa que "na guerra pela verdade, como não contam com uma Rede Globo mundial, os golpistas estão perdendo"; "E estão perdendo de goleada: The Economist, Guardian, El país, Le monde, Financial Times, Reuters dizem que é golpe; Wall Street Journal, Washington Post, El País, Le Parisien, Irish Times, New York Times, Pravda, Granma também dizem que é golpe; La Nación, Ladiaria, El observador, Clarín dizem o mesmo; Al Jazeera, Fox News Latina, CNN etc etc dizem o mesmo: é um golpe de Estado", reforça

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