quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Moro passa de todo limite: manda prender e manda soltar após três horas o ex-ministro Mantega que nunca se recusou em colaborar com a Justiça. Espetáculo para quê, carrasco?

“As liberdades públicas e individuais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro delas é no estado do Paraná, em Curitiba”, disse o advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro Guido Mantega; Mantega foi preso no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, no início da manhã. Ele acompanhava a esposa, que tem câncer e estava sendo anestesiada para passar por uma cirurgia; diante da repercussão negativa de sua decisão, o juiz Sergio Moro, que havia mandado prender, mandou soltá-lo no início da tarde. O jornalista Kennedy Alencar destaca em comentário após a prisão do ex-ministro Guido Mantega – que foi revogada pouco depois pelo juiz Sérgio Moro – que "tem crescido o número de questionamentos aos métodos da Operação Lava Jato". Ele levantou o debate se a prisão de Mantega era mesmo necessária. "Há uma justificativa, como uma ameaça às investigações, uma resistência a prestar depoimentos? Se houve, a medida é necessária, se não, o natural seria chamar o cidadão para depor", opina. Segundo Kennedy, criticar a operação não pode ser entendido como um apoio à corrupção. "Pelo contrário, prisões efetuadas com espetáculo, antes da formação da culpa podem ser usadas no futuro eventualmente contra a própria operação"

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