sábado, 15 de outubro de 2016

Justiça de São Paulo cobra taxas atrasadas contra OAS pelo TRIPLEX que Moro diz ser de Lula. Magistrado ignora documentação da OAS. Ridículo e trágico

A assessoria de Lula publicou em um dos portais que leva o nome do ex-presidente uma nota na qual sustenta que a Lava Jato erra ao insistir que o petista é dono do apartamento 164-A do edifício Solaris, no Guarujá. O informe é baseado em reportagem de O Globo que mostra que a Justiça de São Paulo aceitou uma ação de cobrança de condomínio atrasado contra a OAS, pois o imóvel está registrado em nome da empreiteira. "Dentre todas as acusações desacompanhadas de provas que os procuradores da Operação Lava Jato fazem contra Luiz Inácio Lula da Silva, nenhuma é mais frequentemente desmentida pelos fatos e documentos do que aquela que diz que o ex-presidente e dona Marisa são donos de uma cobertura triplex no Guarujá. Desta vez, são a própria Justiça de São Paulo e o condomínio ao qual pertence o apartamento em questão quem expõe ao descrédito a inventiva tese do Ministério Público Federal do Paraná", diz a nota. Desde dezembro de 2015, a OAS está inadimplente em relação a suas taxas de condomínio com vários apartamentos, incluindo a unidade que a Lava Jato diz ser de Lula. "A cobrança recai unicamente sobre a empresa OAS, o que significa que o Condomínio Solaris a considera como única proprietária e possuidora do imóvel. Também a Justiça Paulista confirma esse entendimento, tanto é que autorizou o processamento da citada ação apenas contra a OAS", aponta a assessoria de Lula. Ao aceitar a denúncia do MPF contra Lula e Marisa Letícia, o juiz Sergio Moro ignorou o fato de que o casal busca na Justiça ressarcimento da OAS após ter desistido das cotas e da oferta de compra de outra unidade. O GGN acompanhou sete de um total de 11 depoimentos que a Lava Jato colheu e entregou ao Estadão para divulgação no Youtube, e conferiu que nenhum das testemunhas analisadas conseguiu confirmar e entregar provas de que o apartamento era de Lula. No máximo, o que os procuradores ouviram foi frases como "já ouvi esse boato", "é provável que ele seja o dono" e até mesmo a pérola "não comprou, mas é dono". 

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